domingo, 22 de março de 2009

Web 1.0 versus Web 2.0



As diferenças entre a Web 1.0 e a Web 2.0 são muitas. Uma das primeiras diferenças a apontar é a de que enquanto a primeira funcionou, principalmente, como uma rede entre computadores, a segunda, foi mais longe, ultrapassando o carácter meramente tecnológico para formar uma rede entre indivíduos.

A Web 1.0 era apenas mais um espaço de leitura, um meio de entrega expressa de conteúdos, composto por páginas HTML estáticas, actualizadas de vez em quando, nas quais o utilizador não tinha qualquer tipo de permissão para inserir ou alterar dados e onde o máximo de interactividade que conseguia era, em alguns casos, preencher um formulário para enviar uma mensagem que, dependendo do receptor, poderia levar mais de uma semana para ser respondida.

O termo Web 2.0, criado por Tim O’ Reilly, é usado para definir a segunda geração da World Wide Web, em que a Internet não é mais uma série de páginas da Web, contendo informação, mas implica participação, colaboração e partilha de informação, permitindo aos seus utilizadores, através de uma série de ferramentas interactivas (os denominados softwares sociais), como as wikis, os blogs, o hi5, o myspace, realizar todo um conjunto de acções, entre as quais, escrever uma entrada ou, até mesmo, criar a sua própria página, e criando, assim, uma rede mais atractiva, mais democrática, mais interactiva, que estimula o utilizador a participar, a criar, a ser parte do todo.

domingo, 15 de março de 2009

A diferença entre internet e World Wide Web



Muita gente usa os termos Internet e World Wide Web (ou apenas Web) indistintamente, mas de facto os dois termos não são sinónimos. A Internet e a Web são duas coisas separadas, embora relacionadas.

A Internet é um sistema global de comunicações. É uma infra-estrutura em rede que liga milhões de computadores em todo o mundo, formando uma rede em que qualquer computador pode comunicar-se com qualquer outro computador desde que ambos estejam ligados à Internet. A informação que viaja pela Internet é feita por meio de uma variedade de linguagens conhecidas por protocolos.

A World Wide Web, ou simplesmente Web, é apenas uma das maneiras pelas quais a informação pode ser difundida pela Internet. É um modelo de partilha de informações que utiliza o protocolo HTTP (uma das linguagens utilizadas na Internet) para transmitir informações, e que se serve de browsers, como o Internet Explorer ou Mozilla Firefox, para aceder a uma série de documentos, que contêm gráficos, sons, textos e vídeos, chamados páginas (home pages), que estão ligados uns a outros por meio de hyperlinks.
Portanto a Web é apenas uma parte da Internet, embora uma grande parte, mas os dois termos não são sinónimos e não devem ser confundidos.


RESUMO
A WWW está contida na Internet.
WWW = Internet acessível via browser.

Ferramentas de representação visual enquanto ferramentas cognitivas


"Visual learning is one of the best methods for teaching thinking skills and helping organize ideas"
(Vojtek & Vojtek, 2000)

RESUMO
Com a evolução das tecnologias, o recurso a técnicas que apostam na vertente visual da aprendizagem é, hoje, uma inevitabilidade, desde logo porque a comunicação pela imagem constitui para as crianças e jovens uma referência incontornável.
Enquanto método de ensino, a aprendizagem visual é um método eficaz para ensinar capacidades de pensamento e para ajudar a organizar ideias. As visualizações, por intermédio de representações visuais, fornecem apoio cognitivo através de vários mecanismos que exploraram o sentido humano mais desenvolvido e com maior capacidade para captação de informação: a visão.

As ferramentas de representação visual são, então, ferramentas que permitem conceber e representar visualmente dados ou ideias abstractas, com o auxílio do computador e através de recursos gráficos, mesmo que não se possuam aptidões artísticas.
Desta forma, elas auxiliam os alunos a compreenderem e a expressarem ideias que, de outra forma, não seria possível.
As ilustrações interpretativas ajudam, por exemplo, os alunos, a clarificar textos de difícil compreensão e conceitos abstractos, tornando-os mais compreensíveis, porque, para nós seres humanos, é muitas vezes mais fácil compreendermos as coisas se as conseguirmos visualizar antes.
As representações visuais expressivas ajudam os alunos transmitirem, visualmente, as suas ideias, as suas convicções ou até mesmo os seus sonhos, tornando-as mais facilmente compreendidas por parte dos restantes observadores.

Na disciplina de Educação Visual, as ferramentas de representação visual podem ser um óptimo apoio à aprendizagem, por exemplo, dos Sistemas de Representação - método europeu ou método do cubo envolvente (representação de vistas), axonometrias – em que os alunos têm muitas vezes dificuldade em visualizar no espaço os objectos. Nesse sentido, criar visualizações que os alunos possam manipular e interagir podem ajudar, sem dúvida, a uma melhor interpretação e visualização do objecto, assim como à sua representação, à posteriori.

É o que o velho provérbio diz: “uma imagem vale mais do que mil palavras”.

Jonassen, D. (2007). Computadores, ferramentas cognitivas. Porto: Porto Editora. [capitulo 10]

quinta-feira, 12 de março de 2009

Computadores, Ferramentas Cognitivas



RESUMO
Ferramentas cognitivas são todas as tecnologias ou aplicações informáticas que, numa perspectiva construtivista da aprendizagem, facilitam o pensamento crítico, permitem uma aprendizagem significativa e envolvem activamente os alunos: na construção de conhecimento, na conversação, na articulação, na colaboração, na reflexão.
É o que Jonassen designa por "aprender com as tecnologias".

Isto significa, dar um novo rumo às tecnologias em contexto educativo, abandonando as abordagens tradicionais, do “aprender a partir das tecnologias”, em que estas são utilizadas, apenas, para reproduzir a informação preparada pelo professor, como se do próprio professor se tratasse (como por exemplo, ensino assistido por computador, filmes educativos, tutoriais).
Os alunos não podem ser consumidores passivos de conhecimento, mas devem construir o seu próprio conhecimento utilizando as tecnologias como “parceiras intelectuais”, no processo de aprendizagem, ou seja, utilizando os computadores enquanto ferramentas que ampliam as suas competências cognitivas.

Utilizar os computadores na sala de aula não envolve apenas utilizá-los, “aprender a partir deles” ou “aprender sobre eles”, memorizando as suas componentes e as suas funções, mas sim utilizá-los como apoio a uma aprendizagem significativa que facilite e estimule o “pensamento crítico, criativo e complexo”, do aluno, permitindo-lhe adquirir competências ao nível da pesquisa, interpretação e organização da informação, da resolução de problemas, da tomada de decisões, da invenção e produção de novos produtos ou novas ideias, tão exigidas nesta sociedade globalizada e concorrencial.

Jonassen, D. (2007). Computadores, ferramentas cognitivas. Porto: Porto Editora. [capitulo 1, 2]

terça-feira, 10 de março de 2009

Weblogs em Educação

Uma síntese sobre blogues, que achei muito interessante.
Aqui fica para que possam partilhar!


domingo, 8 de março de 2009

Rentabilizar a internet no ensino básico e secundário: dos recursos e ferramentas online aos LMS



RESUMO
O sociólogo Manuel Castells escreveu que “A Internet é o tecido das nossas vidas” [1], ao procurar evidenciar a forma como a Internet está cada vez mais enraizada nas sociedades contemporâneas. A Internet está presente nas nossas vidas, a toda hora e a todo o momento, principalmente, com o surgimento da banda larga e dos dispositivos móveis de acesso Internet. Ela ampliou o acesso à informação e à comunicação, reorganizando o modo como vivemos, como comunicamos e como aprendemos, levando-nos à descoberta de novos mundos, e originando, ela mesma, um mundo novo, onde a comunicação, a colaboração e a partilha de conhecimento não tem limites.

Por esse motivo, é imprescindível dar um novo enfoque à educação, preparando os jovens para as exigências de uma sociedade que reivindica, cada vez mais, profissionais reflexivos, investigadores, criativos, participativos e críticos, e onde as tecnologias de informação e comunicação estão cada vez mais presentes.
Neste sentido, as iniciativas governamentais de combate à info-exclusão, como o programa E-escola e, mais recentemente, com o E-escolinha, com a distribuição do tão falado computador “Magalhães”, foram um forte incentivo à integração dos computadores e da Internet nas escolas, tornando-os uma presença incontornável.

Mas a Internet não garante só por si mais e melhor aprendizagem. O aluno tem que saber analisar, seleccionar, avaliar criticamente a informação obtida, e, acima de tudo, relacioná-la, dar-lhe significado. E, por esse motivo, o papel do professor é fundamental. Compete-lhe a ele a responsabilidade de criar ambientes de ensino mais estimulantes e que desafiem a forma de pensar do aluno, “apoiando-o na sua construção individual e colaborativa do conhecimento” [2].

Saber a procurar a informação, saber comunicar, saber colaborar e saber participar na sociedade são, então, requisitos essenciais para que as novas gerações possam vencer nesta sociedade globalizada e concorrencial.
O desafio hoje em dia não é ter acesso à informação, porque, actualmente, tudo ou quase tudo está na rede, mas sim, ter a capacidade para a seleccionar, uma vez que quase nenhuma dessa informação publicada na Internet é sujeita a qualquer tipo de avaliação prévia por parte de editores ou profissionais especializados, nem a quaisquer normas de qualidade. A capacidade de colaboração é outro requisito cada vez mais procurado e que deve ser dinamizado pelo professor no processo ensino-aprendizagem, “ajudando o aluno a distinguir colaboração de cooperação”, porque apesar de semelhantes, estes dois termos são bem diferentes no que diz respeito à forma como o processo de trabalho se realiza.

A WebQuest, a Caça ao Tesouro, são algumas das actividades que fomentam o trabalho colaborativo,” implicando a interacção entre os alunos, a negociação da aprendizagem em curso, a responsabilização pelo trabalho a realizar”, ao mesmo tempo que tiram partido dos recursos existentes na Web.
Além destas actividades, estão disponíveis, gratuitamente, na Web, uma série de outras ferramentas colaborativas e de comunicação, como o blog, o fórum ou o chat, que permitem a publicação, a partilha de informação e o intercâmbio de ideias, de experiências e de culturas, contribuindo para o “desenvolvimento e preparação de cidadãos aptos para a sociedade de informação e do conhecimento”.[2]

Pode-se assim concluir, que “as oportunidades na rede são inúmeras para professores e alunos desenvolverem uma aprendizagem autêntica” [2]. Precisamos apenas, como cidadãos desta aldeia global [4] e, principalmente, como professores, de manter um espírito aberto a adaptável às mudanças tecnológicas, explorando-as e rentabilizando o seu potencial ao serviço da aprendizagem, uma vez que estas ferramentas providenciam aos alunos ambientes interessantes, divertidos e adaptáveis que vão de encontro aos seus interesses e motivações e aonde a aprendizagem é mensurável.


Conectividade e Conectivismo
A Web 2.0, termo criado por Tim O’ Reilly para descrever a segunda geração da World Wide Web, em que a Internet não é mais uma série de páginas da Web contendo informação, mas implica participação, colaboração e partilha de informação, veio, assim, através do desenvolvimento dos denominados softwares sociais, como o hi5, o myspace, o blog, o wiki, entre outros, alterar o modo como a informação é publicada online, a forma como construímos as nossas redes sociais e como construímos o conhecimento, levantando questões de conectividade e conectivismo.

“A conectividade caracteriza o estar do sujeito na rede.” [2]

O Conectivismo é a teoria da aprendizagem para esta nova era digital, assente num conhecimento construído através da rede, das relações que estabelecemos entre as diversas fontes de informação aí disponibilizadas.
Informação essa, em constante actualização, e que exige, cada vez mais, cidadãos críticos, capazes de tomar decisões; de analisar, seleccionar e distinguir entre o que é relevante e irrelevante; de reconhecer que o que hoje vemos como certo pode ser errado amanhã, devido às mudanças resultantes das novas informações.
Assim, “saber o que conectar, a que conectar, passou a ser uma capacidade basilar.” [2]
“O conectivismo apresenta um modelo de aprendizagem que reconhece as mudanças tectónicas na sociedade”, fornecendo “uma percepção das habilidades e tarefas de aprendizagem necessárias para os aprendizes florescerem na era digital. “ [3].

LMS (Learning Management Systems)
Os LMS são sistemas que embora tenham sido concebidos para situações de ensino à distância são muitas vezes utilizados no ensino presencial.
Estas plataformas de apoio à aprendizagem de alunos ou professores, entre os quais, a Moodle, disponibilizam uma série de funcionalidades que favorecem a interacção e a comunicação, síncrona ou assíncrona, entre professores e alunos, como os chats e os fóruns, que permitem a monitorização das actividades realizadas pelos alunos e a disponibilização de recursos de diferentes formatos como texto, vídeo e áudio, e apontadores para sites.
Com esta plataforma ficam ainda salvaguardadas questões de privacidade e segurança, uma vez que para se aceder a uma plataforma isso implica, normalmente, ter uma palavra passe. “Por esse motivo, a informação fica privada ao professor e aos seus alunos, podendo estes constituir uma pequena comunidade de aprendizagem.” [2]

[1] Castells, Manuel. A Galáxia Internet. Reflexões sobre Internet, Negócios e Sociedade. . Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2004.
[2] Carvalho, A.A. (2007). Rentabilizar a internet no ensino básico e secundário: dos recursos e ferramentas online aos LMS. . Sísifo. Revista de Ciências da Educação, 03, 25-40.
[3] Conectivismo: Uma Teoria de Aprendizagem para a Idade Digital. . Em http://www.webcompetencias.com/textos/conectivismo.htm (consultado em 8 de Março de 2009)
[4] Conceito criado pelo sociólogo canadense Marshall McLuhan.

Encontro sobre Podcasts


8 e 9 Julho 2009
Braga, Universidade do Minho


O Encontro sobre Podcasts pretende ser um espaço de formação, de partilha e de discussão para todos os que já utilizam podcasts no ensino e para os que pretendam vir a adoptar e explorar esta ferramenta.

A submissão de comunicações ou posters, texto integral, deve ser feita até 17 de Abril de 2009.

Para mais informação: http://www.iep.uminho.pt/encontro.podcast/

Blogues Educativos

Aqui ficam algumas sugestões de blogs educativos criados para a disciplina de Educação Visual e para o Curso Profissional de Multimédia.

// Educação Visual
// Pinceladas na Web
// ESAF_Artes
// Curso Profissional de Multimédia

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Blogs: um recurso e uma estratégia pedagógica



RESUMO
Um blog (abreviatura do termo inglês “weblog”) é uma página na Web actualizada frequentemente e que é composta por mensagens ou artigos, denominados de “posts”, apresentados de forma cronológica (do mais recente para o mais antigo), e cujo conteúdo pode incluir texto informativo e/ou reflexões pessoais e/ou comentários do autor sobre uma determinada temática, imagens ou, até mesmo, ficheiros de vídeo, áudio e links para sites de interesse. A possibilidade dos visitantes poderem interagir com o autor ou com outros visitantes, através da inclusão de comentários sobre os conteúdos apresentados, torna “o blog uma ferramenta de comunicação via Web, ultrapassando a dimensão da simples publicação” [1].

Com a evolução e disponibilização online de sistemas de criação e edição de blogues, gratuitos e de fácil utilização, com ferramentas próprias que dispensam o conhecimento de HTML, o número de utilizadores destes serviços aumentou consideravelmente, despertando, também, o interesse de professores e alunos que “descobrem na criação de blogues uma outra forma de aprender, de ensinar, de partilhar, de publicar, de comunicar” [2].

Em contexto escolar, os blogues têm sido explorados sob duas vertentes: “enquanto recurso pedagógico e enquanto estratégia pedagógica, uma dualidade, por vezes mais acentuada e notória, por vezes quase inexistente” [2].

Enquanto recurso pedagógico…
Isto significa que, “enquanto recurso”, os blogues se centram mais na figura do professor, funcionando como “um espaço de acesso a informação especializada” [1], em que é o professor quem disponibiliza, endereços da Web, sobre temáticas “curriculares ou extra-curriculares que apresentem informação cientificamente correcta e adequada aos níveis etários com os quais está a trabalhar” [1], ou como um espaço de publicação de informação, assumindo, essencialmente, “o formato de um de repositório de informação” [2], em que é o próprio professor quem cria e dinamiza o blogue, disponibilizando informação e materiais que considera relevantes para a aprendizagem e para o desenvolvimento pessoal e social do aluno.

Enquanto estratégia pedagógica…
Enquanto “estratégia de ensino-aprendizagem”, o blogue centra-se mais no aluno, que como autor ou co-autor do blogue, fica responsável pela “pesquisa, selecção, análise, síntese e publicação de informação, sobre os temas em estudo e/ou as actividades em curso, com todas as potencialidades educacionais implicadas” [2].

A exploração dos blogues como ferramenta de suporte à elaboração de portfolios digitais é, segundo Gomes (2005), uma das utilizações mais frequentes no domínio educativo, não só como forma de apoio à aprendizagem, mas também como instrumento de avaliação. A sua grande facilidade de utilização associada à possibilidade de inserção de conteúdos de natureza diversa, fazem do blogue uma ferramenta privilegiada para a construção de um portfolio digital, permitindo “aos alunos terem o seu espaço digital de acompanhamento e reflexão sobre as actividades e temáticas abordadas ao longo das aulas” e permitindo ao professor efectuar um “acompanhamento longitudinal do processo de participação nas actividades de aprendizagem/formação pelo que se focaliza quer no “produto”, quer no “processo” [1].
O facto de estes portfolios ser disponibilizados online, vai permitir não só que sejam vistos pelos colegas de turma/escola e/ou professores ou por qualquer outra pessoa, “a partir de qualquer ponto do mundo com acesso à Internet, como vai permitir receber contributos de autores ou leitores igualmente dispersos geograficamente” [2], favorecendo desta forma o intercâmbio de ideias, de experiências e de culturas.
A possibilidade de “construção de um blog colectivo em que todos são chamados a colaborar apresentando as suas perspectivas, experiências e realidades culturais pode ser uma forma de promover a compreensão mútua e facilitar a integração dos alunos pertencentes a minorias étnicas e/ou culturais”, transformando o blogue num espaço de integração e de colaboração.
Uma outra possível utilização dos blogues é como espaço de debate – role playing (desempenho de papeis), em que o aluno é convidado a participar num debate sobre uma determinada temática, apresentando “os seus argumentos do ponto de vista da personagem ou entidade que foi chamado a representar” [1].

Conclusão…
Num mundo em constante mutação e em que, a cada segundo, sobre “bombardeados” com dezenas, centenas, milhares, de novas informações, é importante dotar os nossos alunos de competências “associadas à pesquisa e selecção de informação, à produção de texto escrito, ao domínio de diversos serviços e ferramentas da Web”, à reflexão e ao espírito crítico, tornando-os, simultaneamente pessoas mais tolerantes e abertas a pontos de vista diferente.


[1] Gomes, M. J. (2005). Blogs: um recurso e uma estratégia pedagógica. In Actas do VII Simpósio Internacional de Informática Educativa, pp.311-315.

[2] Gomes, M. J. & Lopes, M. (2007). Blogues escolares: quando, como e porquê? In Conceição Brito, João Torres e José Duarte (orgs.); Weblogs na educação, 3 experiências, 3 testemunhos, Setúbal: Centro de Competência CRIE, pp.117-133

domingo, 15 de fevereiro de 2009

Webquests: oportunidades para alunos e professores



RESUMO
As WebQuests, criadas em 1995 por Bernie Dodge, constituem um desafio estimulante quer para a aprendizagem dos alunos quer para o desenvolvimento profissional dos professores, ajudando, tanto uns como outros (alunos e professores), a tirarem partido da enorme quantidade e riqueza de recursos disponíveis na Internet.

No caso dos alunos, as WebQuests, podem proporcionar oportunidades de aprendizagem de grande interesse pedagógico e didáctico, oferecendo actividades capazes de motivar os alunos e de os envolver, de forma activa, nas aprendizagens escolares, e explorando a aprendizagem numa perspectiva construtivista, que vai muito para além da mera memorização e reprodução dos factos.
Essa motivação é conseguida se, na sua elaboração o professor tiver em consideração os quatro elementos propostos por Keller: Atenção, Relevância, Confiança e Satisfação (ARCS). Isto significa que uma WebQuest bem conseguida deve propor uma actividade que capte a atenção dos alunos, aliciando-os para a utilização de algo que os fascina e proporcionando, simultaneamente, o apoio e o feedback necessário para que o aluno prossiga com confiança e sinta satisfação com a missão cumprida com sucesso.

As WebQuests podem ser um bom ponto de partida para a aprendizagem não só porque explicitam claramente aos alunos o que têm que fazer, como o vão fazer e como vão ser avaliados, mas também porque promovem competências específicas, nomeadamente as que estão relacionadas com a pesquisa e selecção da informação; a comunicação; a colaboração e a participação social.
Ou seja, as WebQuests proporcionam a realização de actividades, aliciantes e estimulantes, de pesquisa orientada para recursos online, fiáveis e pertinentes, actividades essas que levem os alunos a pensar, a raciocinar e a usar a informação disponível para resolver problemas, contribuindo para a formação de indivíduos autónomos; favorecem a comunicação com outras pessoas, instituições e lugares, porque a Internet é não só uma rede de computadores, mas também uma rede de pessoas (Dodge, 2001); fomentam a aprendizagem em grupo e divisão de tarefas e respectiva distribuição de papéis, com vista a um objectivo comum, contribuindo, desta forma, para a interiorização de competências colaborativas; e, promovem a participação social, na medida em que estimulam à divulgação online, pelos alunos, do resultado do trabalho desenvolvido.

No caso dos professores, as WebQuests, podem contribuir para uma mudança substancial das suas práticas educativas actuais, porque a construção propriamente dita de uma WebQuest (a sua realização enquanto produto pronto a utilizar pelos alunos), implica que o professor proceda a uma análise e interpretação prévias do material existente na rede, obrigando-o à utilização e exploração dos recursos aí disponibilizados. Isto vai contribuir para uma exploração do potencial pedagógico da Internet assim como para um maior domínio das TIC e um, consequente, ganho de confiança na sua utilização.

Assim, as WebQuests, se bem concebidas e estruturadas, são uma estratégia de trabalho que em muito pode contribuir para uma mudança substancial nos modos de ensinar e aprender que a Escola habitualmente oferece.


Costa, F. & Carvalho, A.A.A. (2006). Webquests: oportunidades para professores e alunos.. In A. A. Carvalho (org), Encontro sobre WebQuest. Braga: CiEd, Universidade do Minho, 8-25

domingo, 8 de fevereiro de 2009

Web 2.0

O termo Web 2.0, criado por Tim O’ Reilly, é utilizado para descrever a segunda geração da World Wide Web, em que a Internet não é mais uma série de páginas da Web contendo informação, mas implica participação, troca de informações e colaboração dos internautas com sites e serviços virtuais.



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Blogues

O que é um Blogue?



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Como criar um blogue no Blogger?

Webquests

"Uma WebQuest é uma actividade orientada para a pesquisa em que alguma, ou toda, a informação com que os alunos interagem provém de recursos na Internet, opcionalmente suplementados por videoconferência." (Dodge, B.,1995).

As webquests:
_ estimulam a motivação dos alunos e proporcionam actividades de aprendizagem verdadeiramente significativas;
_ promovem a aprendizagem cooperativa;
_ ajudam os alunos a desenvolver maiores capacidades de raciocínio.





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segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Sobre este blogue...



Este blogue foi criadio no âmbito da profissionalização em exercício na Universidade do Minho.
Foi criado no contexto do módulo de Tecnologia Educativa.